As fontes de energia de um país estão diretamente ligadas ao seu desenvolvimento econômico!
Nações mais desenvolvidas geralmente têm em seu poder uma maior capacidade de consumo energético.
À medida que um país se moderniza, suas fontes de energia tendem a se diversificar e a caminhar para meios mais sustentáveis.
Atualmente, no Brasil, as fontes utilizadas são: hidráulica, gás natural, petróleo, carvão, nuclear, biomassa, eólica, solar, geotérmica, marítima e biogás.
Acompanhe este artigo até o fim para aprender sobre as fontes mais relevantes para o nosso país!
As maiores fontes de energia do Brasil
De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), as principais fontes da matriz energética brasileira são:
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Hidrelétrica;
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Termoelétrica;
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Eólica;
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Nuclear;
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Solar.
Na tabela abaixo, você pode verificar a participação aproximada de cada uma dessas fontes na matriz.
Confira a seguir o impacto causado por essas diferentes gerações de eletricidade no país.
Solar
A energia solar nada mais é que a energia contida no calor e nos raios de luz que o sol emite para o nosso planeta diariamente.
No Brasil, essa fonte representa cerca de 2% da matriz energética e apresenta potencial para crescer muito mais, visto que o posicionamento e extensão do nosso território são extremamente favoráveis para a captação de luz solar.
Os avanços tecnológicos nessa área nos permitem aproveitar a energia do sol de duas principais formas, por meio das tecnologias térmica e fotovoltaica.
A energia solar térmica, como o próprio nome já diz, utiliza o calor dos raios do sol, enquanto a energia fotovoltaica utiliza placas solares capazes de absorver a luz que incide sobre elas.
A técnica fotovoltaica é a mais moderna, uma vez que permite ao consumidor transformar a energia solar diretamente em energia elétrica.
Nesse sentido, quem detém sua própria usina solar fotovoltaica está aproveitando de uma energia 100% limpa e renovável, além de desfrutar de inúmeros benefícios, como:
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Valorização do imóvel;
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Fácil instalação e baixo custo de manutenção;
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Redução da conta de luz em até 95%;
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Rápido retorno financeiro.
Hidráulica
Atualmente, esta é a principal fonte energética do Brasil, representando cerca de 66% da matriz energética nacional - mesmo utilizando apenas 35% do potencial hidráulico do nosso país.
Nessa técnica, o fluxo das águas é o que possibilita a geração de eletricidade. Dessa forma, uma usina hidrelétrica é construída de tal modo a aproveitar a potência da queda d’água de um rio.
Entretanto, ao se fazer uma obra dessa dimensão, é importante se atentar aos impactos ambientais, sociais e econômicos na região. O desvio do curso de um rio pode ser prejudicial às comunidades ribeirinhas, por exemplo.
Além disso, todas as grandes usinas geram impactos negativos ao meio ambiente, uma vez que são realizados desmatamentos para sua construção, além de alterações na estrutura natural dos rios.
A maior usina hidrelétrica existente hoje, a Hidrelétrica de Três Gargantas, localizada na China, tem uma capacidade total de 22.500MW.
Por sua vez, a segunda maior é a usina de Itaipu Binacional. Esta pertence aos territórios do Brasil e do Paraguai e possui uma capacidade de 14.000MW.
Termoelétrica
As usinas termelétricas são responsáveis por cerca de 22% da eletricidade gerada no Brasil.
Essa fonte de energia funciona por meio da utilização do gás natural, carvão e derivados de petróleo para aquecer a água contida em um reservatório.
O vapor gerado pelo aquecimento da água contida nesse reservatório é utilizado para movimentar turbinas, que são ligadas a geradores de eletricidade.
O gás natural tem um grande poder calorífero e apresenta baixos índices de emissão de poluentes em comparação aos outros combustíveis fósseis. Dessa forma, ao pensar de forma sustentável, ele é preferível ao petróleo e carvão quando se trata de energia termoelétrica.
As maiores turbinas a gás chegam a 330MW de potência, com rendimentos térmicos de 42%.
Eólica
A energia eólica representa cerca de 10% da energia gerada no país e é considerada 100% limpa e renovável.
Essa fonte é proveniente da energia cinética contida nas massas de ar. São as turbinas eólicas que transformam essa energia cinética em elétrica. Os famosos cata-ventos.
Esse tipo de energia, em sua forma cinética, é utilizado há milhares de anos em aplicações que necessitam de energia mecânica, como no bombeamento d’água.
O lado negativo desse tipo de geração de energia é o fato de que nem sempre haverá vento suficiente para produzir a quantidade de eletricidade desejada.
Entretanto, nesse ponto, o Brasil possui vantagens sobre os demais países, apresentando um grande potencial eólico.
Nuclear
Corresponde a cerca de 1% da matriz energética brasileira e é criada a partir da fissão do urânio em um reator nuclear.
A ideia é gerar calor e vapor d’água para acionar as turbinas ligados aos geradores de energia elétrica.
Esse processo é similar ao que acontece nas usinas termoelétricas. Contudo, os compostos usados são radioativos e o nível de calor gerado é extremamente superior.
As primeiras usinas nucleares brasileiras, Angra 1 e Angra 2, tem potência de 640MW e 1.350MW, respectivamente. No Rio de Janeiro, mais de 30% do consumo total de energia provêm dessas usinas.
A fonte de energia nuclear é viável e sustentável, uma vez que é limpa e não emite gases poluentes.
Entretanto, os críticos à essa tecnologia baseiam os seus argumentos no risco de acidentes trágicos, como o que aconteceu em Chernobyl, em 1986 e as explosões na usina de Fukushima, em 2011.
O progresso das fontes de energia renováveis
Como mencionamos, países desenvolvidos tendem a apostar mais em fontes de energia limpas e renováveis.
De acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE), produzido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o investimento em fontes renováveis no Brasil terá um aumento de 5,1% ao ano.
Nesse sentido, vale ressaltar a importância da energia solar fotovoltaica para o país.
Atualmente, essa fonte energética é a que mais cresce no Brasil, permitindo a criação de mais de 240 mil empregos e recebendo um valor superior a 46 bilhões de reais em investimentos desde 2012 de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica.
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